
Um homem suspeito de assassinar, no sábado, a deputada de Minnesota Melissa Hortman e o marido dela, Mark Hortman, foi levado sob custódia quase dois dias após o ataque, de acordo com três funcionários que foram informados sobre a situação. Vance Boelter, de 57 anos, tinha sido visto pela última vez na manhã dia do atentado, “com um chapéu de caubói claro”, após ter trocado tiros com agentes e fugido a pé. O FBI chegou a oferecer recompensa de US$ 50 mil por informações sobre o paradeiro dele.
A deputada e o marido foram mortos em casa, no subúrbio de Brooklyn Park, na cidade de Minneapolis, em Minnesota. Além deles, o senador estadual de Minnesota, John Hoffman, e sua esposa, Yvette, também foram alvo de Boelter. Cada um foi baleado várias vezes, mas passaram por cirurgia e estão vivos.
O atirador se fez passar por policial e carregava uma lista com cerca de 70 alvos em potencial. Entre os nomes estavam médicos, líderes comunitários e empresariais, além de endereços da Planned Parenthood e de outros centros de saúde, afirmou a senadora democrata Tina Smith.
Os atentados ocorreram horas antes de Trump — que comemorava 79 anos no sábado — organizar o maior desfile militar do país em décadas, em meio a protestos contra sua política migratória e após uma semana marcada pela mobilização de soldados em Los Angeles, epicentro dessas manifestações. Amy Klobuchar, senadora democrata de Minnesota no Congresso em Washington, expressou neste domingo sua “preocupação com todos os nossos representantes” após o ataque.
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