Startup de ‘vibe coding’ recebe aporte de R$ 2 bilhões de Alphabet, Nvidia e outras

“Essa é a era dos construtores”: foi com essa mensagem que os dois fundadores da Lovable, os suecos Anton Osika e Fabian Hedin encerraram as respectivas mensagens com anúncio de um aporte de US$ 330 milhões – o equivalente a R$ 1,82 bilhão na conversão de dezembro de 2025.

Fundada no final de 2023, a Lovable rapidamente ganhou força entre os usuários e investidores de risco ao permitir que pessoas criem produtos digitais sem precisarem de conhecimento tradicional de programação, o chamado ‘vibe coding’, na qual os usuários descrevem um projeto em linguagem simples e esperam que a IA gere um programa completo.

A startup, agora com 120 funcionários, atingiu US$100 milhões em receita recorrente anual no verão, cerca de oito meses depois de alcançar seu primeiro US$1 milhão, e agora está entre as companhia privadas de tecnologia mais valiosas da Europa

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A rodada de investimentos, que quase quadruplicou o valor de mercado da Lovable em menos de seis meses, avaliando a empresa em mais de R$ 36 bilhões, foi liderada pela CapitalG, braço de investimento em risco da Alphabet (GOGL34) e pelo fundo Anthology da Menlo Ventures.

Investidores adicionais incluem os braços de venture capital de gigantes como NVentures, da Nvidia (NVDC34), . Eles são acompanhados por Khosla Ventures, DST Global, EQT Growth, Kinship Ventures e investidores que retornam como Accel, Creandum e Evantic.

O negócio também atraiu investimentos NVentures, o braço de capital de risco da Nvidia (NVDC34), Salesforce Ventures, Databricks Ventures, T. Capital (Deutsche Telekom), Atlassian Ventures e HubSpot Ventures entre outros, ressaltando a demanda dos investidores por ferramentas de IA autêntica que possam lidar com trabalhos complexos de desenvolvimento de software com o mínimo de intervenção humana, à medida que empresas e amadores adotam cada vez mais a codificação assistida por IA.

Os concorrentes, incluindo Replit, OpenAI, Google e Cursor, oferecem produtos semelhantes voltados para o crescente mercado de desenvolvimento de software agêntico.

“Quando começamos, o objetivo era simples: ajudar pessoas com ideias a construir coisas sem precisar programar. O que veio depois foi maior do que imaginávamos”, escreveu Fabian Hedin, em seu comunicado na rede social LinkedIn.

A empresa deve utilizar os recursos levantados para expandir recursos empresariais, fortalecer ferramentas de colaboração e dimensionar a infraestrutura à medida que o uso cresce.

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