Sem citar Tarcísio, Eduardo critica apoio a “direita permitida”

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o apoio construído envolta de segmentos da “direita permitida” e defendeu o pai, Jair Bolsonaro (PL), como o candidato que deve disputar as eleições no ano que vem. Em entrevista ao canal de YouTube Estúdio 5° Elemento, ao ser questionado em entrevista sobre a atuação de “governadores democráticos aceitos pelo mercado financeiro”, em referência a Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), o parlamentar respondeu que “desconfiaria” das movimentações feitas por eles.

“Sem Bolsonaro, com Bolsonaro condenado, a gente não vai ter uma eleição normal no Brasil. A gente vai ter uma eleição onde, no máximo, poderá ser eleita uma “direita permitida”, o que fica longe de atender aos anseios populares, o que significa dizer que o establishment ainda seguirá dando as cartas no Brasil”, respondeu.

Nos últimos meses, o parlamentar tem sinalizado que poderia disputar a presidência, caso tenha o aval do pai, e tem tido o nome testado em pesquisas de intenção de voto. Ele aparece, no entanto, atrás de Tarcísio em levantamentos recentes feitos pela Quaest pelo Datafolha. Além do governador de São Paulo, nomes como os de Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul também tem sido considerados como candidatos da direita.

Ao ser perguntado sobre os possíveis adversários, descritos pelo entrevistador Kim Paim como “governadores democráticos”, Eduardo respondeu:

“Eu desconfiaria, né? Acho que, quando você entra na vida pública, tem que priorizar o interesse público, e não deste ou daquele segmento. Ainda mais quando você assume certas posições, com relação a alguns parlamentares e pessoas que foram eleitas na aba de Bolsonaro e que não se pronunciam sobre certos assuntos.”

 

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