
A Polícia Federal concluiu e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório do inquérito que investiga o uso ilegal de ferramentas de monitoramento dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso ficou conhecido como “Abin Paralela” e envolve figuras centrais do governo Bolsonaro.
O relatório da PF aponta indícios de uso indevido do sistema israelense FirstMile, que permite a geolocalização de alvos em tempo real, sem autorização judicial. Segundo os investigadores, a ferramenta teria sido empregada para vigiar ilegalmente autoridades, jornalistas e opositores políticos durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL).
Foram indiciados no caso:
- Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor-geral da Abin;
- Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente.
A apuração indica que Ramagem, então diretor da Abin, teria coordenado o uso indevido do software em benefício de interesses políticos do governo. Já Carlos Bolsonaro é suspeito de ter recebido e gerenciado informações oriundas desse monitoramento, integrando um núcleo de inteligência informal no gabinete presidencial.
(matéria em atualização)
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