
A segunda-feira (16) foi de alívio nos mercados globais, e o Ibovespa acompanhou o bom humor externo, impulsionado pelo recuo nas tensões no Oriente Médio. O principal índice da Bolsa brasileira avançou 1,49% e encerrou o pregão aos 139.255 pontos, voltando a superar os 139 mil pela primeira vez desde abril. O movimento foi puxado pela alta das commodities, com destaque para o minério de ferro, e pelo desempenho robusto de gigantes como Petrobras e Vale.
A trégua nos conflitos internacionais derrubou o preço do petróleo e trouxe fôlego ao apetite por risco. No cenário doméstico, dados como a alta de 0,20% do IBC-Br em abril e a deflação de 0,97% no IGP-10 reforçaram a percepção de um ambiente macroeconômico mais favorável. O dólar comercial acompanhou o tom positivo e recuou 0,98%, encerrando abaixo de R$5,50 pela primeira vez no ano.
Para os traders do mini-índice, o pregão foi marcado por tendência firme de alta, com boas oportunidades em rompimentos de resistência e operações de continuidade ao longo do dia. O fluxo comprador em ações de commodities sustentou o ritmo, enquanto investidores já ajustam suas posições para a Super Quarta, que trará decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos. O momento exige atenção redobrada aos desdobramentos geopolíticos e aos indicadores de atividade, em um mercado que segue sensível a qualquer mudança no cenário externo ou nas expectativas para a Selic.
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Os contratos do mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão com alta de 1,93%, aos 139.935 pontos, destacando a força compradora no pregão.
Análise do gráfico de 15 minutos
Pelo gráfico de 15 minutos, o fechamento positivo reforça o movimento altista de curto prazo e confirma a presença de compradores no intraday, sustentando o viés de alta observado ao longo da sessão. Para a continuidade desse cenário, será necessária entrada consistente de volume, que permita ao ativo superar de forma convincente a região de resistência em 140.295/140.815 (1).
Caso esse rompimento se concretize, os próximos alvos projetados estão em 141.170/141.740 (2), onde o ativo poderá encontrar nova barreira técnica, e, em um contexto de maior fôlego comprador, a movimentação poderá se estender até 142.340/142.890 (3).
Do lado vendedor, a atenção segue voltada para o suporte em 139.600/139.455 (1). A perda desse nível pode indicar esgotamento da pressão compradora e acelerar o movimento de correção, com alvos na região de 139.115/138.815 (2), e, em caso de continuidade da pressão vendedora, o preço poderá buscar o suporte mais abaixo, em 138.400/138.065 (3).
No gráfico diário, o mini-índice voltou a se posicionar acima das médias de 9 e 21 períodos, com a formação de um candle de ignição, padrão que costuma sinalizar o início ou retomada de um fluxo comprador mais forte.
Para que essa leitura seja validada, será fundamental romper a faixa de 141.710/142.845, o que abriria espaço para o ativo buscar os objetivos mais amplos na região de 145.725/147.420 pontos. Em contrapartida, caso a pressão vendedora se intensifique e o ativo perca a região de 134.510/133.500, o próximo suporte relevante estará em 131.140 pontos, nível que pode servir como ponto relevante para evitar uma correção mais acentuada. O IFR (14) segue marcando 58,37, mantendo o indicador em uma região neutra.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice fechou acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, reforçando o viés comprador no curto prazo e sinalizando uma estrutura técnica mais favorável ao fluxo de alta. Esse comportamento indica que o ativo conseguiu se sustentar acima de níveis importantes de suporte dinâmico, mantendo a expectativa de continuidade do movimento altista iniciado na última sessão.
Para que essa leitura se confirme e o mercado valide um possível pivô de alta, será fundamental observar o rompimento consistente da resistência na faixa de 140.310/140.830 pontos.
A superação dessa barreira poderá destravar espaço para avanços mais robustos, com os próximos alvos em 141.365/141.740 pontos, faixa que pode funcionar como ponto de parada técnica intermediária, e posteriormente em 142.325/142.685 pontos
Por outro lado, caso o índice perca força e venha a romper o suporte imediato em 139.125/138.780 pontos, o cenário técnico poderá se deteriorar no intraday. Essa movimentação indicaria o enfraquecimento da pressão compradora e a retomada do fluxo vendedor, abrindo espaço para o teste de suportes mais baixos em 137.920/137.220 pontos.
Em um contexto de continuidade da pressão vendedora, o ativo poderá mirar regiões ainda mais profundas de suporte, na casa de 136.085/135.235 pontos, faixa que historicamente já funcionou como suporte.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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