
A sexta-feira (13) terminou com clima pesado nos mercados globais, e o Ibovespa não escapou da aversão ao risco. O índice fechou em queda de 0,43%, aos 137.212 pontos, pressionado pelo aumento das tensões no Oriente Médio após Israel atacar o Irã, com direito a retaliação e novas ofensivas. O cenário de guerra impulsionou os preços do petróleo e gerou receio de impacto na inflação global, derrubando as bolsas nos EUA e Europa. No Brasil, apesar da queda pontual no dia, a semana encerrou no azul, com alta de 0,82%, quebrando uma sequência de três semanas negativas. O dólar comercial teve leve alta de 0,01% e os DIs recuaram levemente, num ambiente ainda marcado por cautela.
Para os traders do mini-índice, o pregão foi de volatilidade e sentimento defensivo, mas com oportunidades pontuais em papéis ligados ao petróleo, como Petrobras (PETR4), que subiu 2,46%, apoiada pela disparada da commodity. O setor de serviços avançou 0,2% em abril, sinalizando perda de fôlego no consumo e reforçando a expectativa de desaceleração do PIB no segundo trimestre. O cenário interno continua com dúvidas sobre o quadro fiscal. Vale (VALE3) e varejistas pesaram negativamente no índice. A atenção agora se volta para a Super Quarta nesta semana, com decisões de juros no Brasil e nos EUA. O momento exige leitura técnica alinhada com os desdobramentos geopolíticos e macroeconômicos — o índice segue sensível a qualquer escalada de tensão ou sinal de desaceleração global.
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Os contratos do mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a sexta-feira (13) em queda de 0,64%, aos 137.285 pontos, após três sessões consecutivas de alta.
Análise do gráfico de 15 minutos
A partir da leitura do gráfico de 15 minutos, percebe-se que o mini-índice voltou a sofrer com pressão vendedora após três dias de recuperação. O fechamento negativo reforça a atenção sobre a região de suporte em 137.160/137.000 (1). Caso essa faixa seja rompida, o movimento de baixa poderá acelerar com alvos em 136.730/136.000 (2) e, mais abaixo, 135.475/134.900 (3).
Para que o ativo reverta esse movimento e retome o fluxo de alta, será necessário volume comprador suficiente para romper a resistência em 137.500/137.950 (1). O rompimento dessa região abre caminho para as próximas faixas: 137.250/138.575 (2) e, em continuidade, 138.840/139.285 (3).
No gráfico diário, a formação de um spinning top na última sessão ilustra claramente a briga entre compradores e vendedores, com o ativo ainda negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para que a alta ganhe tração, será necessário romper a região entre 137.560/138.530, mirando alvos na faixa de 139.570/141.080.
Já para seguir com o movimento de baixa, o gráfico aponta como gatilho a perda da faixa de 136.660/135.575, o que pode levar o preço até o suporte de 134.520. O IFR (14) está em 48,47, mantendo-se em zona neutra, sem indicar excesso de compra ou venda.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos
A leitura do gráfico de 60 minutos confirma a correção iniciada na última sessão. O ativo fechou abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que fragiliza o curto prazo e aumenta a possibilidade de continuidade da baixa.
Para que essa pressão vendedora se mantenha, será necessário romper o suporte em 136.660/136.000 (1). Abaixo dessa região, os próximos alvos ficam em 135.200/134.520 (2), com extensão possível até 134.110/133.800 (3).
Por outro lado, caso haja recuperação, o ativo precisará superar a resistência em 137.500/138.250 (1). Esse rompimento abre espaço para novas altas, com projeções de preço em 138.490/139.570 (2) e, se o impulso continuar, 140.110/140.600 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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