A JFK Investimentos, de Curitiba (PR), se consolidou como o maior escritório de assessoria da capital paranaense e agora mira expansão ambiciosa para os próximos anos. O CEO Felipe Kulchetscki atribui o crescimento a uma estratégia centrada nas necessidades do cliente e à construção de um modelo de atendimento completo, que integra pessoa física e jurídica.
“Desde o início, nosso incômodo foi não oferecer soluções fragmentadas. Queríamos criar um ambiente em que o cliente fosse atendido de forma completa”, afirma. Hoje, a equipe conta com mais de 90 profissionais e, somente em 2025, a empresa foi reconhecida como a quinta melhor operação do Brasil em atendimento a empresas, com mais de R$ 2 bilhões transacionados em operações de câmbio.
O diferencial da JFK também passa pela formação de seus assessores, desenvolvidos por meio de uma metodologia própria e acompanhamento contínuo. Kulchetscki explica que esse modelo resultou na consolidação de profissionais entre os Top 100 da XP, fortalecendo o escritório no mercado.
“O mercado brasileiro de investimentos amadureceu rapidamente, e a relação entre assessor e investidor mudou. Hoje, o cliente participa mais das decisões e escolhe o modelo de remuneração que faz sentido para sua realidade”, observa o executivo, ressaltando que esse cenário exige governança, qualidade e atendimento personalizado.
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Profissionalização da gestão comercial como passo estratégico
O crescimento da JFK fez surgir a necessidade de profissionalizar a gestão comercial. “O momento ficou claro quando percebemos que a expansão geográfica, o aumento do time e metas mais ambiciosas exigiam consistência e previsibilidade”, diz Kulchetscki.
Nesse contexto, o escritório contratou a consultoria Falconi, tradicionalmente associada a grandes corporações, para estruturar processos escaláveis e melhorar a execução do plano de crescimento.
“Essa parceria complementa nossa cultura e nos ajuda a acelerar a execução do plano, mantendo disciplina, qualidade e consistência”
A Falconi está ajudando a JFK a organizar o funil comercial, definir indicadores, padronizar processos de prospecção e retenção, além de desenvolver lideranças comerciais e aprimorar governança de remuneração. Kulchetscki reforça que a medida acompanha tanto a necessidade interna quanto a evolução do mercado de assessoria no Brasil.
“Ganhando escala exige governança, tecnologia e processos estruturados, especialmente para quem busca se diferenciar pela qualidade do serviço”, destaca.
Impactos para assessores e clientes
A profissionalização da gestão comercial tem reflexos diretos para assessores e clientes. Para os profissionais da ponta, a mudança significa mais ferramentas, metas claras, capacitação contínua e visão estruturada de carreira. Para os clientes, traduz-se em atendimento mais consistente, soluções alinhadas ao perfil e governança clara sobre recomendações e custos.
“Isso resulta em aumento de confiança e satisfação do cliente ao longo do tempo”, afirma Kulchetscki.
O executivo projeta que essa nova fase prepara a JFK para crescimento consistente e expansão geográfica. O escritório já chegou a São José do Rio Preto e Brasília e planeja novas operações em cidades estratégicas, como Sorocaba.
“A partir dessa base, nosso alvo é alcançar R$ 5 bilhões sob assessoria em 2026 e R$ 10 bilhões até 2028, com mais de 400 profissionais”, projeta o CEO.
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Aprendizados para o mercado de assessoria
Segundo Kulchetscki, o principal aprendizado da jornada da JFK é que resultados consistentes nascem de cultura forte e processos bem definidos. “Construir uma cultura sólida e processos claros é o que realmente gera escala para o negócio”, afirma.
O executivo também destaca a importância de aprender com erros: “Se você tiver medo de errar, vai ter medo de crescer. Os erros são fundamentais para o aprendizado e para o amadurecimento do negócio”.
Atualmente, a JFK conta com 92 assessores e R$ 3 bilhões sob gestão, números que devem crescer significativamente nos próximos anos com a expansão planejada e a profissionalização da gestão comercial.
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