Fluminense lidera extremos no Mundial: tem os mais velhos, o mais alto e o mais baixo

A inédita Copa do Mundo de Clubes da Fifa começa hoje nos Estados Unidos. Pela primeira vez, 32 times dos cinco diferentes continentes vão medir forças em uma competição com fase de grupos e mata-mata. O GLOBO aproveitou para destrinchar os dados dos quase 1.000 jogadores que estarão presentes na competição. O levantamento aponta que o torneio consegue ser mais democrático que a tradicional Copa do Mundo de seleções, disputada no mesmo formato, e traz o Fluminense como um dos destaques, pelos extremos nas estatísticas.

Os 32 times participantes são oriundos de 20 países das cinco confederações continentais. Ao todo, 998 atletas de 82 nacionalidades diferentes foram inscritos. Isso significa que 39% dos 211 países reconhecidos pela Fifa estão representados no torneio. Nem o aumento para 48 equipes, na edição de 2026, faz o Mundial de seleções chegar perto da abrangência do novo torneio de clubes.

A Europa, com o maior número de clubes representantes (12), tem também a maior quantidade de jogadores (323). A América do Sul, com seis times, aparece logo em seguida, com 307 atletas. A África, com quatro equipes, completa o top 3, com 149 jogadores.

Os países latino-americanos dominam o ranking de inscritos: o Brasil lidera, com 141 jogadores, seguido por Argentina (103), Espanha (54), Portugal (49) e México (41). Boa parte deles vive fora do país onde nasceu. No total, 422 jogadores atuam em clubes estrangeiros (42,4%). Os latino-americanos se destacam nas estatísticas de jogadores no exterior: Argentina (48), Brasil (45), França (25), Uruguai (24) e Espanha (22) formam o top 5.

Mas a presença de quatro clubes brasileiros, dois argentinos e dois mexicanos significa que o pódio dos países com mais jogadores nativos também é latino. O Brasil tem 96 atletas espalhados entre Flamengo (27), Botafogo (26), Fluminense (22) e Palmeiras (21), enquanto 55 argentinos atuam no Boca Juniors ou no River Plate, e 39 mexicanos se dividem entre Pachuca e Monterrey.

Os extremos do tricolor

O Fluminense, que estreia na segunda-feira, às 13h, contra o Borussia Dortmund-ALE, é o time que mais chama a atenção nas estatísticas. O tricolor possui os dois jogadores mais velhos do torneio: o goleiro Fábio, de 44 anos, e o zagueiro Thiago Silva, de 40. A experiente dupla ajuda a elevar a média de idade do elenco do clube carioca, que está em 27,78 anos — pouco mais de dois anos acima da média geral do torneio, que é de 25,57.

Apesar disso, o Flu não é o time com a maior média de idade. Está em terceiro no quesito, atrás do River Plate-ARG (27,85) e do Monterrey-MEX (27,9). Uma das explicações é que o elenco tricolor também é formado por muitos jovens oriundos das categorias de base de Xerém. O mais novo deles entre os inscritos é o meia Isaque, que completou 18 anos em maio e figura no top 20 entre os atletas mais jovens do torneio.

O Fluminense também lidera as estatísticas de altura — e nos dois extremos. Com 2,01 m, o goleiro Gustavo Ramalho é o jogador mais alto do torneio, deixando para trás Donnarumma (PSG) e Mike Penders (Chelsea), os únicos outros a atingir 2,00 m de altura.

E, no último dia da janela especial de transferências para o torneio (10 de junho), o tricolor também passou a ter o jogador mais baixo da competição, ao contratar o venezuelano Soteldo, ex-Santos, que possui 1,60 m. Ele lidera o quesito ao lado de um brasileiro, Kaio Cesar, do Al-Hilal, da Arábia Saudita. Completa o “pódio”, com 1,62 m, o meia Sibiya, do Mamelodi Sundowns-AFS, adversário do Flu na terceira rodada.

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