Expiração da patente da semaglutida mantida – boa notícia para farmácias, avalia XP

O Tribunal de Justiça negou o pedido da Novo Nordisk para extensão da patente da semaglutida, princípio ativo de medicamentos como Ozempic e Wegovy, usados no tratamento do diabetes tipo 2 e para emagrecimento, que alegava que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demorou mais de 12 anos para concluir a análise.

A decisão segue a decisão desfavorável da Justiça Federal em 2021 sobre a extensão automática da patente. Como resultado, a patente expirará em março de 2026, embora a Novo Nordisk ainda possa recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

A XP Investimentos vê o anúncio como positivo para as farmácias, pois reforça um forte impulso dos GLP-1 para os próximos anos, com o potencial dos genéricos ainda não totalmente precificado pelo mercado. Com isso, a corretora manteve recomendação de compara para todos os varejistas farmacêuticos.

Expansão acelerada

A XP Investimentos destaca a expectativa de ampliação da oferta, com laboratórios locais como EMS, Hypera (HYPE3), CIMED e Biomm (BIOM3) já se preparando para comercializar genéricos de semaglutida no próximo ano.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dará prioridade à análise de registros de genéricos do Ozempic produzidos no Brasil, visando mitigar instabilidade no fornecimento.

Na avaliação da XP, o processo acelerado de aprovação dos genéricos de semaglutida pela Anvisa, em resposta à solicitação do Ministério da Saúde, aliado à preparação das farmacêuticas locais para disponibilizar o medicamento assim que a patente expirar, deve ajudar o mercado a crescer relativamente rápido. Ainda assim, a corretora prevê que os genéricos de GLP-1 só alcançarão seu potencial em 2028.

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