O governo dos Estados Unidos designou oficialmente a gangue criminosa colombiana Clan del Golfo como uma organização terrorista, conforme comunicado divulgado pelo Departamento do Tesouro americano nesta terça-feira (16).
O grupo, considerado o maior grupo armado ilegal da Colômbia, é acusado de envolvimento em tráfico de cocaína e ataques terroristas no país.
A decisão faz parte de uma estratégia iniciada pelo governo Trump, que visa aumentar os custos para quem apoia grupos criminosos na América Latina, especialmente aqueles ligados ao tráfico de drogas e migração irregular para os EUA.
Em 2024, o governo Biden já havia sancionado líderes do Clan del Golfo, que recentemente passou a se autodenominar Exército Gaitanista da Colômbia.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificou o grupo como uma “organização criminosa violenta e poderosa”, destacando que sua principal fonte de renda é o tráfico de cocaína.
Rubio afirmou que os Estados Unidos continuarão a usar todos os recursos disponíveis para combater a violência e o terrorismo promovidos por cartéis internacionais e organizações criminosas transnacionais.
Enquanto isso, o governo do presidente colombiano Gustavo Petro mantém negociações com o Clan del Golfo no Catar, buscando um acordo de paz que possa encerrar décadas de conflito armado no país.
Segundo o principal negociador do governo, os líderes do grupo deverão cumprir pena de prisão em um eventual acordo, que busca garantir avanços irreversíveis antes da troca de governo prevista para 2026.
Apesar das tentativas do Clan del Golfo de se posicionar como uma entidade política, o grupo não é amplamente reconhecido por ter objetivos políticos concretos, sendo visto principalmente como uma organização criminosa focada no tráfico e na violência.
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