ETF brasileiro EWZ cai com ataque de Israel ao Irã, mas ADR da Petrobras sobe forte

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A sessão desta sexta-feira (13) é de aversão ao risco geral do mercado, à medida que um ataque de Israel contra o Irã pressiona ações e favorece ativos considerados mais seguros, como ouro e Treasuries. O impacto também já é sentido nos ativos brasileiros.

O EWZ, iShares MSCI Brazil, ETF (fundo de índice) que representa os ADRs (recibo das ações de empresas listadas na bolsa de NY) brasileiros caía 0,89% no pré-market da Bolsa de Nova York, a US$ 27,90 às 7h10 (horário de Brasília).

Por outro lado, com o salto do petróleo após o ataque, os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4) registravam fortes ganhos. Com o petróleo registrando ganhos entre 6% e 8%, os ADRs PBR, equivalentes aos ativos ordinários da Petrobras (PETR3), subiam 2,98%, a US$ 12,77. Já os papéis equivalentes aos preferenciais (PETR4) tinham ganhos de 3,31%, a US$ 11,87.

Israel bombardeou o Irã, atingindo instalações nucleares e fábricas de mísseis balísticos, na tentativa de evitar que Teerã construa uma bomba atômica. O Irã retaliou ao lançar 100 drones e responsabilizou os EUA por permitirem a ofensiva israelense.

A escalada nas tensões geopolíticas vem em meio a preocupações com os efeitos da errática política tarifária do governo Trump.

Nesta sexta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o Irã faça um acordo sobre seu programa nuclear, dizendo que ainda há tempo para o país evitar mais conflito com Israel.

“Já houve grande morte e destruição, mas ainda há tempo para que esse massacre, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais, chegue ao fim”, disse Trump em publicação no Truth Social.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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