O Ibovespa fechou a última sessão em alta de 0,79%, aos 132.508 pontos, marcando a sexta valorização consecutiva e renovando a máxima de 2025 em 132.984 pontos. O índice mantém um movimento de alta expressivo desde a mínima do ano em 118.222 pontos, mas o afastamento das médias móveis e os níveis de sobrecompra indicam cautela com uma possível correção no curto prazo.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, o Ibovespa segue com forte fluxo comprador, reforçando o viés altista após a formação de um candle forte na semana anterior. Para manter essa trajetória, o índice precisa superar os 133.000 pontos, abrindo espaço para buscar os próximos alvos em 134.390 pontos e, em um cenário mais estendido, 135.800 pontos. Por outro lado, uma perda da mínima semanal em 128.957 pontos pode intensificar a pressão vendedora e levar o ativo para a faixa das médias móveis.
No gráfico diário, a estrutura permanece positiva, com o índice negociando acima das médias e se afastando delas. Contudo, o IFR (14) em 70,49 aponta para um nível de sobrecompra, aumentando o risco de um ajuste técnico. Para avançar, o Ibovespa precisa romper a resistência em 133.000/133.400 pontos e, se confirmar essa superação, mira a região de 134.390/135.800 pontos. No campo de suporte, a atenção se volta para 131.450 pontos, com um objetivo mais abaixo na média de 9 períodos em 128.500 pontos.
No gráfico de 60 minutos, o IFR (14) em 72,77 reforça a condição de sobrecompra, o que pode gerar uma correção em direção aos 132.150/131.385 pontos, região que coincide com as médias móveis.
Cenários técnicos
Alta: Para manter o impulso comprador, o Ibovespa precisa superar a faixa de 133.000/133.400 pontos, com projeções em 134.390 pontos e um alvo estendido em 135.800 pontos.
Baixa: O índice está em um movimento esticado e em nível de sobrecompra. A perda do suporte em 132.150/131.385 pontos pode abrir espaço para um ajuste em direção a 130.570/129.535 pontos, com suporte mais distante em 128.950/128.400 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão em alta de 1,05%, aos 134.130 pontos, consolidando o quinto dia consecutivo de valorização. No curto prazo, os suportes estão em 134.090/133.710, 133.255/132.985 e 132.530/132.245 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 134.345/134.600, 135.000/135.550 e 135.900/136.315 pontos.
Para o pregão desta quinta-feira (20), o foco está em observar se o mini-índice terá força para dar continuidade ao movimento de alta ou se a pressão vendedora poderá abrir espaço para um ajuste de preços, dado o afastamento em relação às médias móveis.
No gráfico de 15 minutos, o mini-índice precisa romper a resistência em 134.345/134.600 pontos para confirmar a continuidade do viés altista, mirando a região de 135.000/135.550 pontos. Já o suporte imediato em 134.090/133.710 pontos será o primeiro nível a ser observado em caso de reversão.
Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão em queda de 0,46%, aos 5.663 pontos, marcando o sétimo pregão consecutivo de baixa. Para o pregão desta quinta-feira, os suportes mais próximos estão em 5.660/5.648, 5.641/5.626 e 5.602/5.582 pontos. Já as resistências encontram-se em 5.666/5.678,5, 5.690,5/5.705 e 5.716/5.724 pontos.
O minidólar segue pressionado pela força vendedora, consolidando uma sequência de sete quedas consecutivas. Apesar do movimento de baixa, o ativo fechou negociando entre as médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que indica uma possível estabilização de curto prazo.
Para o pregão de hoje, a atenção recai sobre a faixa de suporte em 5.660/5.648 pontos. Se esse nível for rompido com volume vendedor, o ativo pode acelerar as quedas em direção aos próximos suportes. Por outro lado, uma possível reação depende da entrada de fluxo comprador suficiente para superar a resistência em 5.666/5.678,5 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (20).
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