Azul cai 21% com mercado reagindo à forte diluição prevista após avanço do Chapter 11

O Tribunal americano aprovou na última sexta-feira (12) o plano de reorganização da Azul (AZUL4) e a empresa anunciou os próximos passos para seu processo de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11). As ações da Azul fecharam com baixa de 20,75%, a R$ 0,84, acelerando durante a tarde as perdas já expressivas de mais cedo.

A companhia aérea entrou com pedido de recuperação judicial em Nova York em maio. O plano converte grande parte da dívida pré-existente em ações e permite que a empresa capte recursos com a venda de novos papéis.

Com a aprovação do plano, na avaliação do Bradesco BBI, a Azul está no caminho para sair do Chapter 11 em breve, com um balanço mais limpo e no caminho para reforçar as operações.

O banco espera um balanço mais enxuto após o fim do processo, devido à redução da dívida total após as conversões em ações, nova estrutura de pagamentos de leasing e o novo capital de US$ 950 milhões, que será ancorado por investidores comprometidos e subscrito por um ou mais investidores estratégicos.

Por outro lado, espera-se uma diluição massiva dos minoritários, devido às consideráveis conversões de dívida, levando os detentores de notas 1L a ficarem com cerca de 97% de participação e 2L com aproximadamente 3%, após a conversão, subscrições e emissão de novas ações. Como resultado, os acionistas atuais devem ser quase totalmente diluídos, o que reforça a recomendação de venda e preço-alvo de R$ 0,50.

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