O projeto Casa Figueira da Iguatemi (IGTI11), em Campinas, espera habitar a região no interior de São Paulo com mais de 50 mil moradores no entorno do Shopping Iguatemi Campinas. A área tem cerca de 73 mil m² e é o maior ativo da companhia em termos de ABL (Área Bruta Locável).
A ideia do projeto é criar um bairro planejado e exclusivo, com a venda de 66 lotes para uso residencial, comercial ou misto para aumentar a densidade populacional da região. Ao longo dos próximos 20 anos, a companhia esperar criar receitas de, ao menos, R$ 450 milhões com a venda dos lotes.
O JPMorgan tem recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações do Iguatemi (IGTI11), com um preço-alvo de R$ 34,00. Sobre os pares do setor, Multiplan (MULT3) e Allos (ALOS3) também contam com recomendação overweight pelo JPMorgan, com preços-alvo respectivos de R$ 38 e R$ 37.
Projeto urbano
De acordo com o relatório, a expectativa da Iguatemi é vender de três a quatro lotes por ano pelas próximas duas décadas. A previsão é de que o projeto esteja totalmente construído em 25 anos. Dois lotes já foram vendidos e outros cinco estão em fase de negociação, conforme a própria empresa.
O Casa Figueira projeta distribuir 100 torres, representando um PSV (valor potencial de vendas) de R$ 10 bilhões, ao longo dos 66 lotes. De acordo com a companhia, a área total do terreno é de 1,8 milhão de m², distribuídos em 5 fases (os 66 lotes fazem parte das duas primeiras fases do projeto).
O projeto urbano é desenvolvido em torno do conceito de microcentralidades, para otimizar o deslocamento e oferecer aos moradores comodidades em distâncias reduzidas, com o Shopping Iguatemi Campinas como âncora.
Em negociação com autoridades locais, a Iguatemi pretende implantar uma série de empreendimentos para aumentar a densidade da região, como uma torre corporativa, ciclovias e parques.
O Casa Figueira é um desenvolvimento da própria Iguatemi com a Fundação FEAC, proprietária original do terreno.
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