O Irã apreendeu um navio petroleiro estrangeiro no Golfo de Omã, informaram agências de notícias locais na madrugada de sexta (12) para sábado (13). Também foram detidos 18 tripulantes da Índia, Sri Lanka e Bangladesh que estavam a bordo.
Segundo autoridades iranianas, o navio transportava seis milhões de litros de combustível contrabandeado, informou a mídia iraniana neste sábado (13), citando o presidente do Supremo Tribunal de Hormozgan, Mojtaba Ghahremani.
As autoridades afirmaram que o navio-tanque cometeu diversas infrações, incluindo “ignorar ordens de parada, tentar fugir e não possuir documentação de navegação e de carga”.
“O navio não possuía quaisquer documentos ou registros sobre sua carga ou sua viagem marítima, e havia desligado os sistemas de navegação e indicação de posição,” disse Ghahremani.
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A embarcação teria sido interceptada na quinta-feira (11).
O Irã, que possui alguns dos preços de combustível mais baixos do mundo devido a fortes subsídios e à queda no valor de sua moeda nacional, vem combatendo o contrabando desenfreado de combustível por terra para os países vizinhos e por mar para os estados árabes do Golfo.
Nova estrutura de preços
Neste sábado (13), o país anunciou uma nova estrutura de preços para a gasolina subsidiada, na primeira tentativa de controlar os custos crescentes desde o aumento de 2019. A medida ocorre enquanto o país enfrenta forte pressão econômica por causa da rápida desvalorização do rial e às sanções internacionais ligadas ao programa nuclear de Teerã.
O novo sistema adiciona um terceiro nível à tabela de subsídios. Motoristas continuam com direito a 60 litros mensais a 15.000 rials (US$ 0,0125) e os próximos 100 litros a 30.000 rials. A novidade é que o consumo excedente passará a custar 50.000 rials (cerca de US$ 0,04) por litro. Mesmo com o ajuste, os preços iranianos permanecem entre os mais baixos globalmente.
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