
O Ibovespa registrou a segunda queda consecutiva na última sessão, recuando 0,81%, para 123.507 pontos. O índice oscilou entre 122.635 e 124.625 pontos, devolvendo parte do movimento de recuperação da semana passada e se aproximando de um suporte importante.
Desde a mínima do ano, em 118.222 pontos, o Ibovespa vinha sustentando um fluxo comprador que o levou até 129.534 pontos, máxima de 2025. No entanto, o recente enfraquecimento do mercado sugere dificuldades para retomar uma trajetória altista mais consistente.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, após um breve período de recuperação, o índice voltou a operar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, localizadas em 124.455 e 124.800 pontos. Para retomar o movimento de alta, será essencial recuperar essas faixas. No entanto, caso perca o suporte em 122.529 pontos – mínima da última semana –, o fluxo vendedor pode se intensificar.
No gráfico diário, a segunda queda consecutiva reforça a pressão de curto prazo, com o Ibovespa testando regiões técnicas importantes. Para retomar a alta, será necessário superar as médias de 9 e 21 períodos, em 124.400 e 125.545 pontos, abrindo espaço para buscar a média de 200 períodos em 127.255 pontos. Já uma perda da mínima da última sexta-feira (122.529 pontos) pode reforçar o viés de baixa.
No gráfico de 60 minutos, a estrutura segue fragilizada, com o índice negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. A fraqueza técnica pode se agravar caso perca o suporte em 122.529 pontos, aumentando a pressão vendedora. Para reverter esse cenário, o Ibovespa precisará superar as resistências em 123.800 e 124.130 pontos.
Cenários técnicos
Alta: Caso supere 123.800/124.130 pontos, o índice pode ganhar força e buscar 124.770/125.680 pontos, com projeções mais longas em 126.000/126.600 pontos.
Baixa: Perdendo 123.500/122.825 pontos, o fluxo vendedor pode se intensificar, levando o índice a 122.529/122.160 pontos, com alvos mais longos entre 121.510 e 121.070 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão com queda de 0,54%, aos 125.160 pontos, marcando o segundo dia consecutivo de baixa. Com isso, os suportes estão em 125.000/124.700, 124.425/124.000 e 123.430/123.000 pontos, enquanto as resistências se encontram em 125.270/125.810, 126.325/126.500 e 126.830/127.325 pontos.
No pregão desta quarta-feira (12), o mercado deve observar se o mini-índice dará continuidade ao movimento de baixa ou encontrará suporte para uma recuperação. No gráfico de 15 minutos, o ativo fechou acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que pode favorecer uma reação altista, desde que consiga romper 125.270/125.810 pontos. Caso contrário, se perder 125.000/124.700 pontos, o fluxo vendedor pode ganhar força.

Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão em queda de 0,79%, aos 5.834 pontos. Os principais suportes encontram-se em 5.828/5.811, 5.798/5.781 e 5.765/5.755, enquanto as resistências estão em 5.836/5.844, 5.867/5.873,5 e 5.880/5.889 pontos.
Após três dias consecutivos de alta, o minidólar passou por um movimento corretivo na última sessão, encerrando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos no gráfico de 15 minutos, o que reforça o viés vendedor no curto prazo. Para reverter essa configuração e retomar o fluxo de alta, será necessário um rompimento da resistência em 5.836/5.844 pontos, acompanhado de volume comprador consistente.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (12).

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