
Cada vez mais protagonistas no mercado de capitais, as debêntures incentivadas tiveram aumento de 39,3% no volume de emissões nos cinco primeiros meses de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Até maio, as empresas captaram R$ 62,5 bilhões através do instrumento, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Em maio, foram captados R$ 8,9 bilhões via debêntures incentivadas pela lei 12.431. O montante ficou um pouco abaixo da média mensal de 2025, agora em R$ 12,5 bilhões. Nesse mês, o mercado de capitais registrou o menor volume desde janeiro de 2024.
Os recursos foram destinados principalmente aos setores de transporte e logística (36,7%), energia elétrica (35,3%), saneamento (11,6%) e TI e telecomunicações (9%).
Já o prazo médio de vencimento segue acima das debêntures em geral: 13,2 anos contra 9,2 anos. As negociações das incentivadas no mercado secundário cresceram em proporção semelhante às emissões: alta de 37%, com R$ 133,9 bilhões movimentados.
Para Cristiano Cury, coordenador da Comissão de Renda Fixa da Anbima, o fluxo maior de captações ao longo do ano “evidencia a confiança das empresas, que contam com o instrumento como alternativa de financiamento de longo prazo, e também dos investidores que querem diversificar suas carteiras”.
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