
O Governo de Minas Gerais está transformando a forma como administra seu patrimônio imobiliário. Por meio de uma estratégia moderna e focada em resultados, o Estado adota uma série de práticas inovadoras de gestão de ativos públicos, com destaque para a venda de imóveis ociosos por meio de leilões 100% virtuais. A medida se traduz na otimização da administração à medida que os recursos são direcionados para áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.
Desde 2019, a estratégia já resultou na alienação de 159 imóveis em 38 municípios de Minas Gerais e de outros estados, com arrecadação de R$ 95 milhões para os cofres públicos. “Esses recursos reforçam o compromisso do governo estadual com a responsabilidade fiscal e a aplicação inteligente do patrimônio do Estado em prol da população”, diz Mila Corrêa da Costa, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico.
A condução desse processo está a cargo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) e sua vinculada, a Minas Gerais Participações (MGI). Ambas têm atuado de forma integrada para mapear, avaliar e organizar os ativos imobiliários com potencial de venda, garantindo que cada etapa do processo seja conduzida com transparência, segurança jurídica e foco na geração de valor econômico e social.
Negócio em destaque
Um dos grandes destaques da iniciativa foi a venda de um imóvel em Belo Horizonte por R$ 33,8 milhões — o maior valor arrecadado em um único bem até agora. Outro exemplo é um edifício de 14 andares, também na capital mineira, alienado por R$ 7,7 milhões. Atualmente em obras, o local deve gerar cerca de 50 empregos, o que demonstra o potencial de revitalização econômica e urbana desses ativos.
“A alienação dos imóveis públicos é importante para otimizar a gestão dos recursos, O objetivo é desonerar os cofres com despesas de manutenção e custos judiciais, além de gerar recursos para as políticas públicas prioritárias do Estado”, afirma Mila.
Segundo Weverton Vilas Boas, diretor-presidente da MGI, a meta é ampliar a carteira de imóveis a serem vendidos, incluindo patrimônios de outras estatais e órgãos públicos. “Nosso foco é apoiar também os municípios na destinação de seus bens ociosos, promovendo o melhor aproveitamento econômico e a valorização do patrimônio público”, afirma.
Segurança jurídica
Todo o processo segue as diretrizes do Decreto Estadual nº 48.678/2023, que assegura transparência, segurança jurídica e critérios claros para a alienação dos ativos. Os leilões são realizados de forma virtual, e podem participar pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas ou estabelecidas em qualquer parte do território nacional — exceto as que se enquadrem nos termos do artigo 14 da Lei Federal nº 14.133/21 e situações descritas nos editais.
A cada rodada, novas oportunidades são colocadas à disposição do mercado. As opções para os compradores são inúmeras, e abarcam desde terrenos a edifícios comerciais em diferentes regiões do estado.
Oportunidades únicas
A mais recente rodada de leilões foi anunciada em maio de 2025 e ofereceu uma carteira diversificada de 19 imóveis localizados em Belo Horizonte, Divinópolis, Salvador/BA — entre outros municípios. Os valores variaram entre R$ 4,7 mil a R$ 5,2 milhões, totalizando R$ 38,6 milhões.
Essas negociações encerraram em 13 de junho, mas outras oportunidades estão programadas para serem anunciadas ao longo do ano. “São chances concretas para investidores e empresas que buscam ampliar sua atuação em regiões estratégicas de Minas”, pontua Mila.
Mais informações sobre os leilões podem ser acessadas no site da MGI – Minas Gerais Participações.
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